Trânsito
Trânsito é a utilização das vias por veículos motorizados,
veículos não motorizados, pedestres e animais, para fins de circulação, parada ou
estacionamento. Leis de trânsito são as leis que regem o
tráfego e regulamentam os veículos, enquanto que leis da estrada são
tanto as leis quanto as regras informais que se
desenvolveram ao longo do tempo para facilitar e ordenar o fluxo preciso do
trânsito.
Organização
O trânsito prima, geralmente, pela organização, fluindo em
faixas de tráfego numa direção particular, com cruzamentos e sinais de trânsito. O trânsito pode ser
separado em classes: motorizado, não-motorizado (bicicletas,
carroças e Pedestre).
Classes diferentes podem compartilhar limites de velocidade e
direitos, ou podem ser segregadas. Alguns países têm leis de trânsito muito
detalhadas e complexas enquanto outros confiam no bom senso dos motoristas e na
boa vontade deles em cooperar, evidenciando o bom desenvolvimento da educação para
o trânsito.
Tipicamente, a organização reduz o tempo de viagem e
acidentes, por conseguinte evita congestionamentos e conflitos entre
motoristas.
Em vias particularmente movimentadas, uma desordem
secundária pode persistir num fenômeno conhecido como "ondas de
tráfego". Um colapso total da organização pode resultar numengarrafamentos de trânsito.
Simulações do tráfego organizado frequentemente envolvem a teoria das
filas, processos estocásticos e equações de Física Matemática aplicados ao fluxo de tráfego.
Regras da estrada
Limite de velocidade
Regras da estrada são as práticas e procedimentos
gerais que os utilizadores das estradas seguem,
especialmente motoristas e ciclistas.
Elas governam as interações entre veículos distintos e pedestres.
Estas regras devem ser distinguidas dos procedimentos
mecânicos exigidos para a operação de um veículo. Veja direção.
As regras básicas de trânsito são definidas por um tratado
internacional sob a autoridade das Nações Unidas, a Convenção de
Viena sobre Tráfego Rodoviário, de 1968. Nem todos os países
são signatários da convenção de Viena e, mesmo entre os signatários, podem ser
encontradas pequenas variações locais na prática.
O Brasil se tornou signatário da Convenção de Viena em 10 de
dezembro de 1981 pelo Decreto n.º 86.714, havendo no texto da promulgação
apenas algumas pequenas ressalvas.
Pesquisas
Segundo pesquisas preexistentes, cerca de 34% da população
mundial dirige à esquerda, e 66% dirige à direita. Já em outras pesquisas,
tendo como base o comprimento das auto-estradas, cerca de 72% possuem fluxo à
direita.
Código da estrada
Placa utilizada
para normalizar o trânsito.
Em muitos países, as regras da estrada são
codificadas, discriminando os requisitos legais e as punições para quem
quebrá-las.
No Brasil, as regras de trânsito são normatizadas por uma lei
federal, o Código de Trânsito, Lei nº 9.503 de 23 de
Setembro de 1997.
Em Portugal as estão definidas pelo Código da Estrada, Decreto-Lei
nº 44/2005 de 23 de Fevereiro
No Reino Unido, as regras são discriminadas no Highway
Code, incluindo algumas obrigações, mas também uma série de outros conselhos
sobre como dirigir sensatamente e com segurança. Para este segundo conjunto de
recomendações, ele enuncia: Embora a falha em adequar-se às outras regras
do Código não se constitua, por si mesma, em motivo para que uma pessoa seja
processada, o Código da Estrada pode ser usado como evidência nos procedimentos
judiciais de qualquer corte sobre Leis de Tráfego, para estabelecer
responsabilidades. Muitas de suas ex-colônias ainda mantém este aviso.
Nos Estados
Unidos, as leis de tráfego são regulamentadas pelos estados e
municipalidades através de seus respectivos códigos de trânsito. O Departamento
de Transportes do governo federal tem algum controle sobre sinalização de vias
e segurança veicular, e controle limitado sobre o sistema de rodovias
interestaduais (o qual é realmente construído e mantido pelos estados).
Todavia, todas as leis estaduais de trânsito e veículos têm elementos comuns.
Estas incluem o requisito do seguro veicular obrigatório, regras de direito de
passagem, a regra básica de velocidade (vá tão rápido quanto seja seguro nas
circunstâncias, até o limite máximo de velocidade autorizado) e a exigência de
parar após um acidente. A variação mais comum entre estados está no limite de velocidade máximo;
por exemplo, estados rurais como Montana têm
limites de velocidade tão altos quanto 75 milhas/h (120 km/h), enquanto no Oregon tem
um limite máximo de velocidade de 65 mph (104 km/h) e no Havaí este
limite é de 60 mph (97 km/h).
Limites de velocidade
Sinal para pedestres
Os limites de velocidades dependem de vários aspectos com
respeito as condições das estradas e os principais são, a visibilidade, a
aderência (piso asfáltico) e compensação de inclinação nas curvas e são
estabelecidos por especialistas em engenharia rodoviária que dependem da
ancoragem do manto asfáltico para veículos anormalmente pesados, aos quais é
comum reservarem um sub-limite como margem de segurança.
Quanto mais alta for a velocidade ou o peso de um veículo,
mais comprometedora torna-se a frenagem. Em consequência, muitos países do
mundo limitam a velocidade máxima permitida para evitar as colisões ou erosão
(deslizamento da pista).
Para que os limites de velocidade sejam respeitados, nos EUA, é comum que a polícia
patrulhe as ruas e use equipamentos especiais como o radar móvel, para
medir a velocidade dos veículos. No Brasil e em alguns países europeus,
existem dispositivos computadorizados que detectam automaticamente a velocidade
dos veículos e batem uma fotografia da placa de identificação para posterior
notificação.
Outro mecanismo interessante desenvolvido na Alemanha é
a Grüne Welle, ou onda verde, que é um indicador que mostra a
velocidade ideal para viajar encontrando apenas semáforos em
verde. Isto encoraja os motoristas a viajar na velocidade sugerida. De Córdoba
à Carlos Paz, na Argentina, foi instalado o sistema de onda verde com sugestão
de velocidade.
Assim como o lado da via, as regras de prioridade também
diferem entre os países.
Prioridade
Na maioria das cidades modernas, o semáforo constitui
o principal sinalização do trânsito. Com a opção de regulagem do tempo de preferência,
cada via podem ser ajustados para levar em conta fatores tais como diferenças
no volume de tráfego fato esse que em si já definiria a prioridade, entretanto
existem exceções, em outros locais que não possuem esses recursos, são as
trajetórias dos veículos que irão coincidir em seus deslocamentos que regularão
a preferencial de um veículo sobre o outro.
Embora nas grandes cidades a prioridade seja sempre indicada
pelos sinais de trânsito ou marcas viárias, e cada cruzamento segue o conceito
de via principal e via secundária (exceto aqueles controlados por semáforos),
como é no Reino Unido e também na Europa continental e
todo o resto do mundo, em muitos locais, na ausência de semáforos ou marcas
viárias a prioridade padrão é dar passagem quem cruza pela direita, priorité-à-droite francesa.
De modo geral já existe uma regra que estabelece o direito
de passagem ao veiculo que vem pela direita e o motorista que procede da
esquerda deverá sempre ceder a passagem a ele. Embora alguns lugares
estabeleçam o contrário, essa regra é universal e é a mesma aplicada |International
Regulations for Preventing Collisions at Sea.
Na França, até os anos 1980, a regra da "priorité à
droite" (dar passagem pela direita) foi empregada na maioria dos
"giradores", na qual o tráfego dentro do girador dava passagem ao
tráfego entrando no girador. Contudo a regra geral atualmente aplicada é que
quem está no girador tem a preferencial.
Avenida Prestes Maia, em São Paulo, Brasil, perto
da hora do rush, já mostrando uma considerável densidade de tráfego.
A maioria dos giradores franceses têm
agora sinais que dão a preferência ao tráfego dentro do girador, mas ainda
restam algumas exceções notáveis que operam na regra antiga, tais como a Place de l'Étoile ao
redor do Arco do Triunfo. O trânsito neste girador em
particular é tão caótico que as companhias de seguros francesas julgam qualquer
acidente ocorrido no girador como de mútua responsabilidade. A regra-padrão de
dar passagem pela direita usada na Europa Continental causa problemas para
muitos motoristasbritânicos e irlandeses que
estão acostumados a tomar a direita da via, a menos que lhes seja dito
especificamente para dar passagem.
Um padrão comum que define a "prioridade" é que as
vias, geralmente a de menor tamanho, tenha uma marcação indicando que ela
"cede a vez" para motoristas da outra via. Isto pode ser feito sob a
forma de um sinal de "pare", linhas tracejadas pintadas no pavimento
ou outros dispositivos. Motoristas que se aproximam vindos da estrada com o
sinal de parada ou dispositivo equivalente, precisam parar antes da interseção
e somente prosseguir quando ocorre uma interrupção no tráfego da outra via.
Alguns países também incluem uma travessia de pedestres próximo ao sinal de
parada e, neste caso, os motoristas que se aproximam devem também permitir que
os peõescruzem
a via antes de avançar. A este respeito, é prática comum em muitos países que os
motoristas parem imediatamente quando um pedestre começa a atravessar a via na
"faixa de pedestre"; esta prática, lamentavelmente, raramente é
respeitada em território brasileiro.
Ultrapassagem
Ultrapassagem se refere à manobra de passar à frente de
um veículo que se desloca na mesma direção, na mesma faixa de tráfego e em
menor velocidade. Em vias de duas ou mais pistas, quando há linha divisória
simples seccionada ou dupla seccionada à esquerda daquele que ultrapassa, o
motorista pode ultrapassar quando for seguro. Em vias de múltiplas pistas de
rolamento, na maioria das jurisdições, a passagem (não ultrapassagem) é
permitida nas faixas mais 'lentas' (ver faixas abaixo).
No Brasil, existe um código informal utilizado pelos
caminhoneiros, o qual regulamenta uma ultrapassagem segura através do piscar
das setas. A ultrapassagem facilitada que é muito utilizado por caminhoneiros,
recomenda que o acionamento do pisca para a esquerda, sinaliza ao veículo que
vem à retaguarda que a ultrapassagem não pode ser feita, em outra situação, com
o pisca para a direita indica, aos veículos que vem à retaguarda, que a
ultrapassagem pode ser efetuada com segurança. Os motoristas contam também com
trocas de sinais dos faróis para indicar algum perigo mais adiante como uma
colisão ou outras situação que envolvam algum perigo.
Faixas ou vias de trânsito
Auto-estrada em Moscou,
com muitas faixas e tráfego pesado.
Quando uma rua é larga o suficiente para acomodar vários
veículos deslocando-se lado a lado, teoricamente é costumeiro que o trânsito
seja organizado em faixas, isto é, corredores de tráfego paralelos cada um com
sua velocidade, no entanto na prática essa teoria não funciona por vários
motivos e situações diferentes.
Algumas vias possuem uma faixa para cada direção de
deslocamento e outras possuem múltiplas faixas para cada direção, com marcas na
pavimentação para indicar claramente os limites de cada faixa e a direção do
deslocamento a ser utilizado. Em outros países as faixas não têm nenhuma marcação
e os motoristas as seguem mais por instinto do que por estímulo visual.
Em vias que possuem múltiplas faixas seguindo na mesma
direção, os motoristas podem geralmente mudar de faixas da forma como lhes
aprouver, mas devem fazê-lo de modo a não causar inconveniências aos outros
motoristas, e respeitar a preferencial. O princípio básico aplicado é
que quem vai mudar de faixa deve observar se outro veículo não está em processo
de ultrapassagem, visto que quem faz conversões, ou mudança de faixa, não tem
prioridade sobre o que transita em linha reta.
Em Portugal o termo faixa de rodagem, corresponde ao
todo, isto é à porção da via de comunicação destinada à circulação de veículos
(parte da via pública especialmente destinada ao trânsito de veículos[3]),
enquanto que o termo via de trânsito corresponde às subdivisões que a
faixa de rodagem pode ter (zona longitudinal da faixa de rodagem destinada à circulação
de uma única fila de veículos[3]),
apesar de incorretamente se designar muitas vezes na linguagem corrente as
subdivisões de uma faixa de rodagem por faixas de rodagem, ou seja atribuindo à
parte a designação do todo.
Designação e ultrapassagem
A identificação habitual para as divisões das auto-estradas divididas
em faixas, é que a mais lenta seja aquela mais próxima à margem da via, e por
conseguinte a mais veloz seja, sucessivamente, a faixa imediatamente vizinha.
Ao dirigir pela esquerda:
A faixa destinada ao tráfego mais rápido fica à direita
A faixa destinada ao tráfego mais lento fica à esquerda
A maioria das saídas das auto-estradas fica à esquerda
A ultrapassagem é permitida à direita, e a passagem algumas
vezes, à esquerda.
Ao dirigir pela direita:
A faixa destinada ao tráfego mais rápido fica à esquerda
A faixa destinada ao tráfego mais lento fica à direita
A maioria das saídas das auto-estradas fica à direita
A ultrapassagem é permitida à esquerda, e a passagem,
sem mudança de faixa, poderá ser permitida à direita desde que em velocidade
compatíveis.
Nos Estados
Unidos, a faixa interior representa a faixa mais rápida, mas no Reino Unido,
significa a faixa mais lenta.
Geralmente, se espera que os motoristas se mantenham na
faixa mais lenta, exceto quando ultrapassando; todavia, quando o tráfego se
torna mais intenso, todas as faixas são utilizadas. Muitas áreas nos Estados
Unidos não têm quaisquer leis sobre permanecer nas faixas mais
lentas exceto quando em ultrapassagem. Nestas áreas, diferentemente de muitas
partes na Europa,
é permitido ao tráfego ultrapassar por qualquer lado, mesmo numa faixa lenta.
Esta prática é conhecida nos Estados Unidos como passar pela direita, onde
é comum, e ultrapassar por dentro e 'undertaking' (infrapassagem) no Reino Unido.
Vias expressas e vias de trânsito rápido
Em grandes metrópoles, mover-se de uma parte a outra da
cidade através de ruas e avenidas comuns pode demandar tempo considerável,
visto que a velocidade do tráfego é frequentemente reduzida por passagens de nível, áreas de manobra exíguas,
pistas estreitas e falta de um limite de velocidademínimo.
Por isso, tem se tornado prática comum em grandes cidades a construção de vias
expressas ou vias de trânsito rápido,
as quais são vias com acesso limitado e que se estendem por grandes distâncias
sem quaisquer entroncamentos.
As palavras via expressa e via de trânsito
rápido têm significados variados em diferentes jurisdições; todavia,
existem dois tipos diferentes de vias usadas para prover acesso de alta
velocidade através de áreas urbanas:
A via de trânsito rápido (ou auto-estrada)
é uma estrada de rodagem divididas em múltiplas pistas com acesso totalmente
controlado e sem interseções em nível (ou seja, sem pontos de parada). Algumas
vias de trânsito rápido são denominadas vias expressas, super-auto-estradas ouestradas pedagiadas,
dependendo do costume local. O acesso às vias de trânsito rápido é totalmente
controlado; a entrada e a saída da via somente é permitida em alguns pontos
específicos.
A via expressa (quando o nome não se refere
a uma via de trânsito rápido ou auto-estrada) é geralmente uma grande avenida
multi-pistas (como aAvenida Brasil, no Rio de
Janeiro), com algumas passagens de nível (embora usualmente apenas
nos locais onde há interseção com outras vias expressas ou arteriais).
Manobras
Frequentemente, é necessário que um veículo deixe de
trafegar numa linha reta e adentre uma outra via. As luzes indicadoras de
direção (pisca-piscas noBrasil) são utilizadas com frequência como forma de indicar
aos demais motoristas que o veículo irá mudar de direção; pisca-pisca somente à
esquerda indica que a manobra irá ser executada para a esquerda, e pisca-pisca
somente à direita indica que a manobra irá ser executada para a direita.
A mudança de curso geralmente significa que o veículo que
pretende mudar de direção terá de reduzir a velocidade ou mesmo parar antes de
efetuar a manobra, e isto pode trazer incômodos para veículos que venham atrás
e que não desejem realizar idêntica manobra. É por este motivo que pistas
dedicadas e sinais de trânsito específicos são por vezes utilizados no intuito
de melhorar o fluxo de tráfego. Em interseções congestionadas, onde uma pista
protegida seria ineficaz ou não poderia ser construída, virar a esquerda ou
direita pode ser inteiramente proibido, e exige-se que os motoristas contornem
o quarteirão para realizar a manobra desejada.
Em vias de múltiplas faixas, espera-se que os condutores que
desejem mudar de direção movam-se para a faixa mais próxima da direção para a
qual desejam manobrar. Por exemplo, o tráfego que pretenda virar à direita
deverá mover-se para a faixa mais à direita antes do próximo cruzamento. Da
mesma forma, o tráfego que pretenda seguir para a esquerda, deverá mover-se
para a faixa mais à esquerda. Essa regra não deve ser observada em rodovias,
onde deve haver deslocamento para o acostamento obrigatoriamente. Onde não
houver acostamento, a manobra deve ser executada mais a frente, e isso ainda
onde for permitido, pois em vias de faixas múltiplas essa manobra de conversão
obrigatoriamente deve ser executada em viadutos ou locais apropriados.
Em certas partes do mundo, o tráfego irá se adaptar a
padrões informais que surgem naturalmente, em vez de impostos pela força de
lei; no Brasil,
por exemplo, é comum que os motoristas observem (e confiem) nos sinais de
mudança de direção feitos por outros motoristas antes de dobrar à esquerda ou à
direita.
Em muitos locais do mundo também apenas se pode andar na
pista direita se não houver trânsito.
Ruas de mão única
Em sistemas mais sofisticados, tais como os de grandes
cidades, este conceito é levado mais além: algumas ruas são marcadas como de mão
única e nestas ruas, todo o tráfego deve fluir em somente uma direção. Um
motorista que deseja chegar a um local que já tenha ultrapassado, deve usar
outras ruas para poder retornar. O uso de ruas de mão única, a despeito dos
inconvenientes que possa trazer para alguns indivíduos, pode melhorar
consideravelmente o fluxo de tráfego, visto que geralmente permite que o
tráfego se mova mais rápido e simplifique as interseções.
Travessia de pedestres
O aspecto real das faixas de segurança varia
consideravelmente, mas as duas aparências mais comuns são: (1) uma série de
faixas brancas paralelas ou (2) duas longas linhas brancas horizontais. A
primeira é geralmente a preferida, visto que sobressai mais conspicuamente
contra o calçamento escuro.
Algumas faixas de segurança também são acompanhadas de um semáforo o
qual faz com que os veículos parem em intervalos regulares para que os
pedestres possam passar. Alguns países utilizam sinais de pedestres
"inteligentes", onde os pedestres devem apertar um botão para
regist(r)ar sua intenção de atravessar a via. O sinal de trânsito utilizará a
informação para se autoprogramar, ou seja, quando nenhum pedestre estiver
presente, o sinal não irá parar o tráfego desnecessariamente.
Travessias de pedestres sem sinais de trânsito também são
comuns.[4] Neste
caso, a lei de trânsito geralmente determina que o pedestre tem o direito de
passagem ao atravessar, e que os veículos devem parar quando um pedestre
atravessa a via na faixa própria. O quanto isto é respeitado varia muito de
acordo com o país e a cultura de trânsito local.
Onde não houver faixa de pedestre, esses devem se deslocar
para os cruzamentos, onde os veículos têm a obrigação de reduzir a velocidade
e, ainda que não haja a faixa de pedestre, é o local mais apropriado para
travessias de pedestre, que devem proceder deslocamentos em ângulos
aproximadamente retos, perfazendo a menor distância de travessia.
Trânsito não controlado
Também chamado de trânsito livre, ocorre na ausência ou
insuficiência das marcas viárias e semáforos,
geralmente esse tipo ainda hoje é encontrado em estradas mal pavimentadas ou em
regiões sem estradas, como grandes áreas de estacionamento, postos de gasolina,
nos desertos e estradas lamacentas, que tornam impraticáveis a padronização
pretendida em código e adotada pelos técnicos de trânsito, os quais são
dependentes das facilidades do meio urbano.
Nesse caso, se a estrada for larga, os motoristas tendem
naturalmente a manter o veículo no lado apropriado ditado pela posição do
volante, se a via é estreita só o fazem no momento da aproximação. Em áreas
abertas como nos desertos, podem os motoristas ultrapassarem uns aos outros
livremente desde que sejam respeitados os critérios mínimos de preferencia que
são os mesmos aplicados nas leis marítimas.
Em algumas situações (como na confluência de centros
comerciais) a via determinada (preferencial) nos cruzamentos é a mais
movimentada, nesse caso a via dominante flui normalmente até que ocorra uma
interrupção desse fluxo, momento no qual automaticamente se inverte a
dominância a outra via onde os veículos aguardavam em fila flui. No cruzamento
de vias perpendiculares (que se cruzam), um engarrafamento de trânsito só
ocorre se não for respeitada a preferencial prevista nas leis de trânsito
(tanto marítimas como terrestres).
Preempção de trânsito
Acidente automobilístico envolvendo pedestre em Goiás.
Em casos como esse, uma passarela seria a solução para evitar acidentes.
Em alguns países desenvolvidos, é parte integrante das
estradas os que possuem vias expressas equipamentos especiais que permitem que
os veículos de resgate do serviços de emergência, uma faixa seletiva e em
alguns casos a prioridade de circulação alterando para verde todos os semáforos
ao longo do caminho. A tecnologia por trás destes métodos evoluiu, de painéis
na sede do Corpo de Bombeiros (que permitiam ligar e controlar os sinais verdes
em determinados corredores de circulação prioritários) para sistemas ópticos
(que podem ser comandados diretamente dos equipamentos individuais de combate
ao fogo)[carece de fontes].
Sistemas de transporte inteligentes
Os Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS, na sigla em inglês)
constituem-se num conjunto de hardware, software e
operadores que permitem um melhor monitoramento e controle de tráfego a fim de
optimizar o fluxo de veículos.[5] Como
a quilometragem rodada pelos veículos continua a aumentar dramaticamente ano
após ano, e a quilometragem de vias construídas não cresce no mesmo passo, isto
tem levado ao incremento doscongestionamentos
de trânsito. Como uma solução efetiva rumo à optimização do tráfego,
o ITS apresenta uma série de tecnologias para reduzir os congestionamentos pelo
monitoramento do fluxo de tráfego através do uso de sensores e câmeras remotas,
e em consequência redirecionar o tráfego via VMS (Variable Message Boards ou quadros
de mensagens variáveis), rádio HAR (Highway Advisory Radio) e outros sistemas.
Em acréscimo, a rede de auto-estradas (particularmente naquelas pedagiadas) têm
sido crescentemente equipadas com infraestrutura adicional de comunicações e
controle para permitir que o pessoal de controle de tráfego monitore condições meteorológicas e
tenha condições de enviar equipes de socorro antes que a situação na via se
deteriore por conta das más condições do tempo. No Brasil, na década de 60, a
Rede Ferroviária Nacional manteve por alguns anos um sistema ferroviário de
transporte de veículos na rota Rio e São Paulo muito seguro, tratava-se de
vagões abertos que serviam de plataforma para o transporte de dois ou mais
caminhões carregados, uma só locomotiva era suficiente para puxar 100 vagões o
que permitia cobrir os 400 km sem desgaste físico o motorista e ajudante.
Atualmente, o avanço dessas tecnologias já se sente nos trens de alta
velocidade na França onde a tendência será transformar os motorneiros numa
espécie de ascensoristas de elevador tirando-lhes todos os comandos e como já
acontece também com o sistema metropolitano de trens subterrâneos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário