Os Símbolos Cívicos do Rio Grande
do Sul são:
Bandeira
História
A bandeira
do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a Guerra
dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é
controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José
Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 5
de janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central.
Não há um
consenso sobre o significado das cores da bandeira riograndense. Algumas fontes
alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho da
guerra. Há outras que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubroverde da
bandeira Portuguesa com o aurivermelho da bandeira espanhola, o que faria todo
o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há
que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha, as cores
nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só
mudaria para o rubroverde mais de meio século depois.
A versão mais
aceita é de que o verde e o amarelo representa o Brasil e a faixa vermelha
representa o sangue, a república e a liberdade.
Liberdade, igualdade e humanidade
Sabe-se que o
lema escrito na bandeira do estado, tanto quanto os símbolos, estão diretamente
ligados à Maçonaria, haja vista que a elite gaúcha militar e política à época
da Guerra dos Farrapos era, em sua maioria, maçônica.
Escudo de Armas (Brasão
de Armas)
O brasão possui uma elipse
vertical em pano branco, onde está inserido o brasão. Circundado por um lenço
nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema "Liberdade, Igualdade,
Humanidade". Lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução Francesa.
No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da
Bastilha.
O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas
modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense",
junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835,
data amplamente comemorada no estado.
Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte
final pelo Major Bernardo Pires.
O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto que instituiu o Hino e a Bandeira do
Estado.
Decreto
estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.
Hino
Rio-Grandense
Oficializado pela
Lei 5.213, de 5.1.1966
Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó)
Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real
Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.
Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.
Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó)
Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real
Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.
Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.
História do Hino
Rio-Grandense
Letras e Autores
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque
não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos
de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três
letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num
espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até
que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles
deveria figurar como hino oficial.
O Primeiro Hino
O Primeiro Hino
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas
forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma
unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de
música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de
nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e
considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido
convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças
farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre
“Combate de Rio Pardo”.
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.
O Segundo Hino
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.
O Segundo Hino
Quase um ano após a tomada de
Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o
autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor
ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em
sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.
O Terceiro Hino
Após o término do movimento
apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da
Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu
no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor,
depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus
contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma
adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida
posteriormente, era a seguinte:
Entre nós reviva
Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.
O Hino Definitivo
Estas três
letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano
em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da
Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu
escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.
Os Símbolos Ecológicos do Rio
Grande do Sul são:
Árvore símbolo:
Erva-mate
O Mate - Chimarrão
A importância do mate na formação do Gaúcho foi
além do aspecto econômico, pelo seu uso generalizado tornou-se tradicional.
A erva-mate (ilex
paraguaiensis ilex-mate) é uma planta nativa do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato
Grosso, e Paraguai.
O uso de
erva-mate remonta aos índios guaranis que habitavam este território. Segundo
várias fontes históricas, inicialmente o mate era usado somente pelo feiticeiro
ou pajé que recebia inspiração e proteção, atribuindo seu uso à Tupã (Deus do
Trovão) que transmitia suas virtudes através dela.
Para tomar
mate, o guarani usava o porongo, fruto de uma planta rasteira. Esse porongo,
depois de seco e cortado fornecia um recipiente, chamado em guarani caígua,
isto é, caa (erva), i (água) e guá (recipiente). A água era servida através de
um canudo de taquara chamado tacuápi: tacuá (cana oca), api (lisa ou alisada).
Este canudo apresentava na base inferior um detalhado trançado de fibras, o
bojo, impedindo que as partículas da folha (erva) fossem ingeridas; era o
protótipo da bomba.
A cambona ou
chaleira era chamada itacuguá: i (água), tacu (quente) e guá (recipiente),
recipiente para água quente, que era de cerâmica, onde colocavam água e
esquentavam colocando pedrinhas retiradas do fogo.
Alguns historiadores atribuem a
torrefação da erva-mate (barbaquá), aos jesuítas.
O mate logo passou
dos índios para os conquistadores, e daí para os mestiços, crioulos, negros,
açorianos e colônias de imigrantes, atravessando o tempo como algo
valiosíssimo, conservando suas caracteríticas e confirmando a tradição popular
até nossos dias.
O mate também
simbolizou, ao longo dos séculos, a hospitalidade do gaúcho, que é uma das
marcas tradicionais do nosso povo.
Assembléia
Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Sistema LEGIS - Texto da Norma LEI:
7.439
LEI Nº 7.439, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1980.
Institui a Erva-Mate "Ilex Paraquariensis" como a Árvore Símbolo do RS.
JOSÉ AUGUSTO AMARAL DE SOUZA, Governador do Estado do Rio Grande do Sul.
Faço saber em cumprimento ao disposto no artigo 66, item IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1º - É consagrada como símbolo do Estado do Rio Grande do Sul a Erva-Mate "Ilex Paraquariensis".
Art. 2º - Fica instituída a "Semana Estadual da Erva-Mate", a ser comemorada, anualmente, na segunda semana do mês de setembro.
Art. 3º - As comemorações de caráter cívico-cultural e popular serão organizadas pelas Secretarias de Estado da Agricultura, de Educação e de Cultura, Desporto e Turismo, através de Comissão Especial designada, anualmente, pelos respectivos titulares, para tal fim.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 8 de dezembro de 1980.
Institui a Erva-Mate "Ilex Paraquariensis" como a Árvore Símbolo do RS.
JOSÉ AUGUSTO AMARAL DE SOUZA, Governador do Estado do Rio Grande do Sul.
Faço saber em cumprimento ao disposto no artigo 66, item IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1º - É consagrada como símbolo do Estado do Rio Grande do Sul a Erva-Mate "Ilex Paraquariensis".
Art. 2º - Fica instituída a "Semana Estadual da Erva-Mate", a ser comemorada, anualmente, na segunda semana do mês de setembro.
Art. 3º - As comemorações de caráter cívico-cultural e popular serão organizadas pelas Secretarias de Estado da Agricultura, de Educação e de Cultura, Desporto e Turismo, através de Comissão Especial designada, anualmente, pelos respectivos titulares, para tal fim.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 8 de dezembro de 1980.
Pássaro símbolo:
Quero-quero
Pela Lei n 7.418, de 1º de dezembro de 1980, o
Estado do Rio Grande do Sul instituiu, como sua Ave-símbolo, o Quero-Quero,
cujo nome científico é Venellus chilensis. Popularmente, também é
conhecido como “térem-terém”, ou “téu-téu”.
O quero-quero
tem voz extremamente estridente. Adota, às vezes, a tática de pescar,
semelhante a certas garças, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na
lama, mexendo rapidamente um pé. É comum em todo o folclore brasileiro, de
Norte a Sul, participar de cantos, estórias, tradições. Também é cantado e
citado em poemas regionais do Rio Grande do Sul.
Rui Barbosa, em 1914, incluiu-o num discurso
célebre pela vivacidade maliciosa e originalidade da sátira. Evocou a “figura
imperatória do quero-quero, o chantecler dos potreiros. Este pássaro curioso, a
que a natureza concedeu o penacho da garça real, o vôo do corvo e a laringe do
gato, tem o dom de encher os descampados e sangas das macegas e canhadas com o
grito estrídulo, rechinante, profundo, onde o gaúcho descobriu a fidelíssima
onomatopéia que o batiza”.
Ave tradicional dos campos gaúchos, com o chamativo
de preto, branco e cinzento na plumagem, o penacho na cabeça com cauda branca e
os olhos vermelhos. O quero-quero é facilmente encontrado em todas as estações
do ano, em qualquer parte do Estado onde existe um pedaço pequeno de seu
habitat preferido, o campo.
Vive em casais e a fêmea normalmente põe de três a
quatro ovos em campo aberto. O casal defende rigorosamente seu território de
criação, com vôos rasantes, atacando os intrusos. Possui um esporão pontudo,
ósseo, no encontro da asa e que pode ser usado para a sua defesa.
Vê-lo cruzando no céu ou ouvi-lo cantando ao longe é
como receber boas-vindas por estar no RS. Chamado de “Sentinela dos Pampas”,
está sempre em alerta, noite e dia, dando sinais a grande distância de quem se
aproxima.
Lei: 7.418
LEI Nº 7.418, DE 1º DE DEZEMBRO DE
1980.
Institui como
Ave-Símbolo do Rio Grande do Sul o Quero-Quero, Belonopterus Cayennensis.
JOSÉ AUGUSTO AMARAL DE SOUZA, Governador do Estado do Rio Grande do Sul.
JOSÉ AUGUSTO AMARAL DE SOUZA, Governador do Estado do Rio Grande do Sul.
Faço saber, em
cumprimento ao disposto no art. 66, item IV, da Constituição do Estado, que a
Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1º - É consagrada como
ave-símbolo do Estado do Rio Grande do Sul a ave "Belonopterus
Cayennesis", predominante nos campos gaúchos e popularmente conhecida como
"Quero-Quero".
Art. 2º - Revogam-se as
disposições em contrário.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 1º
de dezembro de 1980
Flor símbolo:
Brinco-de-princesa
Por intermédio
do Decreto nº 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como Flor-símbolo do
Estado do Rio Grande do Sul, a espécie “Brinco-de-princesa”, Fuchsia
regia(Vell.) Munz, da família Onagraceae.
A família
botânica das Onagráceas é originária da América Central, e no Rio Grande do
Sul, ocorre nas regiões mais altas, no Noroeste do Estado.
A indicação da Fuchsia
regia como flor-símbolo, foi devido o seu aspecto de grande beleza,
facilidade de cultivo e potencial paisagístico.
As flores “brincos-de-princesa”, em sua
grande maioria, cultivadas como plantas ornamentais, são híbridas, e que se
contam hoje aos milhares.
Caracterizam-se por serem arbustos de folhas ovais ou lanceoladas (forma de
lança), algo denteada (de bordos com entalhes perpendiculares a linha do
comprimento), opostas, caules flexíveis, que lignificam ao passar do tempo. As
flores são axilares isoladas, mas abundantes: cálice tubular dividido em quatro
sépalas e corola com quatro pétalas de cores vermelho-arroxeadas, envolvendo a
corola roxo-violeta.
São cultivadas
a pleno sol ou à meia-sombra, geralmente como plantas isolada, apoiado em
grades, colunas e postes ou em vasos e jardineiras, como plantas pendentes.
Destacam-se por se adaptar a climas frios e a tolerar geadas. As flores são
muito visitadas por beija-flores.
Multiplicam-se
facilmente por estaquia, principalmente quando preparadas nos meses de verão e
colocadas para o enraizamento dentro de estufas. Requerem solos com bom teor de
matéria-orgânica.
Entre as espécies naturais do Brasil,
além de Fuchsia regia, figuram: F. petiolaris, F.
glazioviana, F. mollis, F. pubescens, e a trepadeira F.
integrifolia, que chega atingir 10 metros de altura.
De todas as
espécies citadas, a mais surpreendente provavelmente seja a Fuchsia
exorticata, da Nova Zelândia, que chega alcançar 15 metros de altura.
DEC: 38.400
DECRETO
N° 38.400, DE 16 DE ABRIL DE 1998.
Institui a Flor Símbolo do Estado do Rio Grande do Sul.
Institui a Flor Símbolo do Estado do Rio Grande do Sul.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe
confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,
DECRETO:
Art. 1° - É instituída como Flor
Símbolo do Estado do Rio Grande do Sul a espécie Brinco-de-Princesa,
"Fuchsia Regia (Vell.) Munz", da Família ONAGRACEAE.
Art. 2° - Este Decreto entra em
vigor na data de sua publicação.
Art. 3° - Revogam-se as disposições
em contrário.
PALÁCIO
PIRATINI, em Porto Alegre, 16 de abril de 1998.
Animal símbolo: Cavalo
Crioulo
Rústico,
resistente e versátil. O cavalo Crioulo reúne estas características tão
cobiçadas pelos criadores depois de mais de 400 anos de seleção natural em
pastagens escassas, temperaturas extremas, caminhos trágicos de feridas e
sede.Inspira sentimentos traduzidos em canções, poesias, pinturas e esculturas.
O símbolo do Rio Grande é sinônimo de companheirismo e devoção, alimentados por séculos de interdependência.
Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. E foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo.
Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez, porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e seu cavalo
O símbolo do Rio Grande é sinônimo de companheirismo e devoção, alimentados por séculos de interdependência.
Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. E foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo.
Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez, porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e seu cavalo
Habilidade à prova
A peculiar funcionalidade da raça motivou a realização de provas que
demonstrassem esta habilidade. Em 1977, foi realizada então a 1ª Exposição
Funcional de Jaguarão, através da qual os criadores perceberam a importâncias
destas provas para a evolução da raça. O sucesso foi crescente e, em 1980,
atraiu inclusive o presidente da República, general João Batista Figueiredo.
Mas foi em 1982, quando a ABCCC completava 50 anos, que o presidente da entidade, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou o Freio de Ouro como a prova campeira realizada durante a Expointer. Jaguarão passou a ser uma etapa classificatória, assim como Bagé, Pelotas e Uruguaiana. Hoje já foram inúmeras as alterações que o Freio de Ouro sofreu, começando pelo nome que levou o batismo de “Flavio e Roberto Bastos Tellechea”, irmãos e incentivadores da raça crioula. As quatro etapas classificatórias tornaram-se 30 fases credenciadoras, seis classificatórias no Rio Grande do Sul, uma em São Paulo, Paraná ou Santa Catarina, além da internacional no Uruguai e Argentina A grande final acontece sempre em Esteio, na Expointer. A partir de 1994, foram criadas categorias de machos e fêmeas.
Outras modalidades também foram desenvolvidas no decorrer dos anos. O tiro-de-laço, a paleteada, os enduros, as rédeas e as cavalgadas reúnem milhares de pessoas, movimentam a economia do Estado e difundem a raça por todo o mundo. Hoje o cavalo Crioulo abriu as porteiras e entrou nas cidades.
A paixão pela docilidade incentivou a abertura de hotelarias, permitindo que os moradores de grandes centros urbanos mantenham seus animais cuidados e para cavalgarem nos finais de semana.
A criação por lazer, muitas vezes, dá vazão ao esporte eqüestre e à participação em provas profissionais.
A capacidade de congregar pessoas e de preservar as tradições gaúchas são dois importantes atrativos do universo do Crioulo.
Em agosto de 2002, esta relação de amor foi homenageada pela Assembléia Legislativa do RS. Esta foi a data de aprovação do projeto nº 59/2001, de autoria do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Frederico Antunes, que institui o crioulo como animal símbolo do Rio Grande do Sul.
Mas foi em 1982, quando a ABCCC completava 50 anos, que o presidente da entidade, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou o Freio de Ouro como a prova campeira realizada durante a Expointer. Jaguarão passou a ser uma etapa classificatória, assim como Bagé, Pelotas e Uruguaiana. Hoje já foram inúmeras as alterações que o Freio de Ouro sofreu, começando pelo nome que levou o batismo de “Flavio e Roberto Bastos Tellechea”, irmãos e incentivadores da raça crioula. As quatro etapas classificatórias tornaram-se 30 fases credenciadoras, seis classificatórias no Rio Grande do Sul, uma em São Paulo, Paraná ou Santa Catarina, além da internacional no Uruguai e Argentina A grande final acontece sempre em Esteio, na Expointer. A partir de 1994, foram criadas categorias de machos e fêmeas.
Outras modalidades também foram desenvolvidas no decorrer dos anos. O tiro-de-laço, a paleteada, os enduros, as rédeas e as cavalgadas reúnem milhares de pessoas, movimentam a economia do Estado e difundem a raça por todo o mundo. Hoje o cavalo Crioulo abriu as porteiras e entrou nas cidades.
A paixão pela docilidade incentivou a abertura de hotelarias, permitindo que os moradores de grandes centros urbanos mantenham seus animais cuidados e para cavalgarem nos finais de semana.
A criação por lazer, muitas vezes, dá vazão ao esporte eqüestre e à participação em provas profissionais.
A capacidade de congregar pessoas e de preservar as tradições gaúchas são dois importantes atrativos do universo do Crioulo.
Em agosto de 2002, esta relação de amor foi homenageada pela Assembléia Legislativa do RS. Esta foi a data de aprovação do projeto nº 59/2001, de autoria do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Frederico Antunes, que institui o crioulo como animal símbolo do Rio Grande do Sul.
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